jueves, 24 de abril de 2008
Esto fue uno de los mejores conciertos de mi puta vida
viernes, 18 de abril de 2008
As aves que aqui gorjeiam, nao gorjeiam como lá...
Agora pensar que no Brasil aprenderia menos a respeito de certo assunto.... isso é uma mentira.
Nós, brasileiros, deveríamos ter mais orgulho do que é produzido e ensinado em nosso país.
Hoje vejo, aqui de longe, que somos realmente um país em desenvolvimento. E isso é totalmente diferente da realidade dos países do Velho Mundo, que já nasceram num berço de ouro como diria o dito popular, e que acabaram se atrasando em muita coisa. E estamos nos desenvolvendo tanto, tanto... que estamos muito a frente em diversos aspectos... E nao sabemos, ou ignoramos isso.
É claro que estudar fora possibilita uma imensidao de novas experiencias, conhecer outras culturas, etc.. e isso por si só já vale muito. Mas o que quero chamar atençao com mais um desabafo, é a grande valia que dao a um diploma de fora do país em nosso país sem se importar muito com o conteúdo deste diploma.
Mas falando nisso já iria pra outra discussao, afinal um diploma é um papel ao qual se dá mais valor do que às proprias pessoas muitas vezes.
Mas voltando à patria amada...
Falando de investigaçao qualitativa: Brasil citado como exemplo.
Falando de sistema de saúde (sim, pasme-se): SUS como modelo (teórico..)
Taxas de suicidio, prevençao ao fumo, telejornais, tratamentos inovadores...
Podemos ser piores e podemos ser melhores, mas uma coisa tenho certeza:
As aves que aqui gorjeiam, nao gorjeiam como lá.
Saudades....
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Canto do Exílio, Gonçalves Dias.
miércoles, 16 de abril de 2008
Eu caçador de mim...
Volta Bruuuu!
Pois como tenho um blog pra escrever... aqui vim eu desta vez. Mais uma vez.
Me sinto toda hora buscando mais um pedaço em mim e com isso descobrindo muitas coisas....
"vou descobrir o que me faz sentir...eu caçado de mim..."
nada a temer, se nao o correr da luta
nada a fazer se nao, esquecer o medo
abrir o peito, a força, numa procura
fugir das armadilhas da mata escura...
Quando fazia psicologia me pipocava toda por dentro.... quanto coisa errada nao? Quantos profissionais medíocres... que fizeram parte de minha formaçao. Mas que bom que fizeram parte, pois assim aprendi tb o que nao queria fazer.
A psicologia se distanciou tanto da filosofia que eu tenho pena.
Na epoca fiquei com tanta raiva...mas agora esta raiva ja se transformou em vontade de fazer algo pra mudar. Sei que nao mudarei o mundo, nem minha profissao, mas algo ainda posso fazer. Afinal, nao estou neste mundo a toa.
A toa toa....é como parece que muita gente anda por aqui...pela terra.
Eu nao quero esperar a proxima reencarnaçao. Obrigada.
Minha profissao...Legal, pela primeira vez consegui chamar a tal psicologia como minha profissao. Com certeza é porque estou conseguindo transformá-la em nao mais uma tal psicologia, mas sim a minha psicologia. Na qual eu acredito e a qual eu quero exercer.
Mas tudo isso devo a arte. Esta sim....será minha eterna profissao. Meu mais fiel escape para um mundo de belezas e verdades...inexistente no mundo (da maioria) dos tais psicólogos. Infelizmente.
"... Longe se vai, sonhando demais...mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir....eu caçador de mim...."
martes, 8 de abril de 2008
El verdadero artista, rebelde por naturaleza
y fuerza, se resiste a ser domesticado, se niega a aceptar el mundo tal como éste se ofrece a sus sentidos. Y entonces crea un Universo con sus propios límites.
miércoles, 2 de abril de 2008
Ultimatum
Mandado de despejo aos mandarins do mundo
Fora tu reles esnobe plebeu .. e fora tu imperialista das sucatas...charlatao da sinceridade
E tu da juba socialista, e tu qualquer outro.
Ultimatum a todos eles e a todos que sejam como eles. Todos.
Monte de tijolos com pretensao a casa.
Inútil luxo, megalomania triunfante..
E tu Brasil, blague de Pedro Alvares Cabral que nem te queria descobrir...
Ultimatum a vos que confundis o humano com o popular. Que confundis tudo.
Vós anarquistas deveras sinceros, socialistas a evocar sua qualidade de trabalhadores...para quererem deixar de trabalhar.
Sim, todos vós que representais o mundo...homens altos...
Passai por baixo do meu desprezo, passai aristocratas de tanga de ouro, passai frouxos, passais radicais do pouco... quem acredita neles?
Mandem tudo isso pra casa a descascar batatas simbólicas, fechem isso tudo a chave e deitem a chave fora.
Sufoco de ter só isso a minha volta. Deixem respirar.
Abram todas as janelas. Abram mais janelas do que todas as janelas que há no mundo.
Nenhuma ideia grande, nenhuma corrente política que soe a uma idéia..grao. E o mundo quer inteligencia nova, a sensiblidade nova.. o mundo tem sede de que se crie!
O que aí esta a apodrecer a vida, quando muito, é estrume para o futuro. O que aí esta nao pode durar porque nao é nada.
Eu, da raça dos navegadores, afirmo que nao pode durar. Eu, da raça dos descobridores, desprezo o que seja menos que descobrir um novo mundo!
Proclamo isso bem alto, braços erguidos, fitando o Atlantico e saudando abstratamente o infinito.
Alvaro de Campos, 1917.
É... e ja se passaram 90 anos...
Salve Fernando Pessoa
Salve Maria Bethania.